Vinhos naturais

“Mas todo vinho não seria natural?” Essa é a pergunta que todo mundo faz ao ouvir essa “classificação” para o vinho. O termo “vinho natural” é muito questionado pelos apreciadores da bebida, mas trata-se apenas de uma terminologia adotada para diferenciar os vinhos que são feitos simplesmente de “suco de uva fermentado” e baixíssimas doses do conservante SO2 (sulfitos) dos chamados “vinhos convencionais” que têm doses mais altas de SO2 e conservantes. O problema dos conservantes é que o SO2 produzido naturalmente no processo de fermentação é diferente da molécula produzida industrialmente. A consequência negativa do uso de conservantes artificiais é que ele fecha o aroma e pode dar sensações como enxaqueca e dor de cabeça. E a vantagem do vinho natural é o pouco ou nenhum uso de SO2. Ou seja, os vinhos “convencionais” é que não deveriam ser a convenção – pois são cheios de substâncias danosas e feitos com uvas com agrotóxicos, pesticidas e fertilizantes.


A segunda pergunta corriqueira é: “mas tem vinho que é feito de algo além de suco de uvas?”. A resposta é “sim!”, num vinho pode-se ter esse leque enorme de produtos sintéticos ou orgânicos adicionados... daí a necessidade de se criar um termo específico para os raros vinhos que são feitos somente de uva: o vinho natural.
Dentro dos vinhos ditos “naturais” ainda existem os vinhos S.A.I.N.S. que não recebem nem o SO2 em sua composição, contendo somente o SO2 inerente ao processo de vinificação. Ou seja, uva e mais nada!


Apesar do termo “vinho natural” ser usado como um termo guarda chuva para as demais categorias (orgânico e biodinâmico), nem sempre é o caso. Não existe ainda uma regulamentação oficinal para o “vinho natural”, mas há um consenso entre produtores de acordo com as práticas utilizadas que produzem o que estamos chamando de “vinho natural” e quando atender a estas categorias, estará indicado em nosso site.

 

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