Região Champagne (Champanhe)

Vinhos franceses biodinâmicos, naturais e biológicos - regiões de vinho

Um vinho sagrado desde sua origem!

A história de Champagne e seus vinhos se confunde com a história da França. Até a Idade Média, foram os religiosos que se ocuparam das vinhas da região. Foi Saint-Remi, bispo de Reims, que batizou Clovis, rei da França, ao se converter no ano de 496. Alguns anos mais tarde, o casamento de Joana I de Navarra e Filipe IV de França ou Filipe, o Belo unificou definitivamente o condado de Champagne à coroa da França. Todos os eventos importantes, tanto na realeza como na Revolução Francesa, eram regados a Champagne! Daí seu status de “vinho de celebração”: acordos, contratos, tratados, vitórias e derrotas da história foram celebrados com Champagne que é também o líquido divino das estrelas, dos heróis e dos campeões.

 

O vinhedo de Champagne está situado ao Nordeste da França (são as vinhas mais setentrionais daquele país) e tem influência de um clima continental.  Seus 34.300 hectares estão divididos em 6 áreas com terroirsmuito distintos entre si: Vallée de la Marne, Montagne de Reims, Côte de Blancs, Côte de Sezannes, Côte des Bar e François le Vitry. Esses vinhedos têm solos argilo-calcários do kimerdiano e solos de giz e margas onde crescem uvas de Chardonnay, Pinot Noir e Meunier. Esses terroirs dão origem a vinhos incopiáveis, embora muito copiados. A mineralidade incisiva junto com a finesse das bolhas em renda fazem do Champagne um vinho inconfundível.

 

Ao falarmos sobre a invenção do Champagne tal qual conhecemos hoje, cheio de borbulhas, vale ressaltar que, apesar da excelente reputação que tinha Dom Périgon pelos vinhos tranqüilos que fazia em Hautvilliers, perto de Épernay, do vinho efervescente ele foi apenas o pai espiritual. Perto de 1660, esse monge beneditino, conduzia, com grande maestria, o próspero negócio que consistia em produzir vinhos tranquilos conhecidos como “Vinhos da Montanha” e “Vinhos do rio”, e possivelmente, somente ao fim de sua vida é que ele tenha conhecido o vinho “saute-bouchon” (salta-rolha), não como um vinho defeituoso, mas como uma deliciosa maravilha! O que temos que guardar de tudo isso, é que Dom Pérignon, pela excelência de seu trabalho com os vinhos tranquilos,  foi de fato o inventor do negócio atual dos vinhos de Champagne, o que, no fundo, é mais amplo e mais importante do que a simples ideia de ter inventado a tomada de espuma.

 

Vive Dom Pérignon, Vive le Champagne!

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