Embora existam registros e evidências físicas de que vinho já era elaborado na propriedade séculos atrás, foi somente no final da década de 1970 que a produção foi resgatada - desta vez, pelo pai de Sebastién, que gradualmente plantou 15 hectares de Cabernet Franc (mais um pouco Chenin Blanc) imediatamente atrás da própria casa. Embora Sebastién tenha passado grande parte de sua juventude em Paris, ele e sua esposa D'Arcy mudaram-se com seus dois filhos pequenos para o castelo em 2013 e, desde então, fizeram do vinho seu foco principal. Este casal amigável, extremamente enérgico e inteligente combina um profundo apreço pela história de sua família com o desejo de levar seus vinhos e a gestão de seus vinhedos ao máximo de expressão.
O Château du Petit Thouars está localizado no comuna de Saint-Germain-sur-Vienne, na parte sudoeste da denominação Chinon, ao longo da margem sul do rio Vienne (afluente do Loire), e imediatamente a leste de Saumur-Champigny. Em contraste com os solos arenosos que predominam mais a leste na denominação de Chinon, os vinhedos ao redor de Petit Thouars são argilo-calcários - dando aos vinhos tintos um potencial impressionante de estrutura e complexidade (muito parecido com os de Saumur-Champigny, na verdade), bem como sendo particularmente adequado para produzir o excelente Chenin Blanc.
Sebastién e D'Arcy têm trabalhado em direção à viticultura totalmente orgânica, evitando o uso de tratamentos não orgânicos, exceto como último recurso (ou seja, quando uma colheita está em jogo). As vinhas e a adega foram administradas até abril de 2022 por Michel Pinard, nascido e criado em Chinon, que trabalhou por muitos anos como braço direito de Charles Joguet - um dos vignerons mais famosos e respeitados da denominação – e orgulhosamente também disponível em nosso portfolio.
Um verdadeiro homem da terra, tanto na aparência quanto no espírito, Michel usa sua familiaridade profunda e inata com as particularidades da casta Cabernet Franc nestes solos para criar um Chinon lindamente equilibrado, clássico e livre de excessos. Seu domínio profundamente enraizado do trabalho de artesão combina maravilhosamente com o zelo e a visão jovem de Sébastien e D'Arcy. Ao aposentar-se, passa o bastão a Clément Curet, que segue sua mesma filosofia piamente.
Colecionando elogios e prêmios da crítica especializada, seus vinhos destacam-se sempre através de descrições como “elegantes, charmosos, frescos, suculentos”. Um convite ao prazer, com uma relação de valor e qualidade dificilmente superável.
O respeito à história do château e à tradição familiar é notório, porém não suplanta o olhar vanguardista de seus descendentes. Cientes da beleza e riqueza cultural, o château ainda desenvolve um competente trabalho de enoturismo, com atividades de visitas aos vinhedos e cave, e pic-nics nos belíssimos jardins.
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